SENTIDOS TÃO IMPUROS
Com extasia, esse versejar eu dedico, Ao (tesão) ardente que me incendeia, Imoral, inconsequente, que eu predico, Que em minha mente e corpo ondeia.
É como o fogo do sol nascente, Âmbito carnal, sexual sem extinguir, E minha zona, em êxtase crescente, Clama, explora que a nada pode resistir.
Arrebatada por sentidos tão impuros, Que possuem tifosa, feito vendaval, Atraco em portos ignaros, inseguros.
Transgrido-me a cada novo temporal, Me dissipando em raiveis perjuros, Em minha absurda beatitude amoral.
Cleia Fialho
Enviado por Cleia Fialho em 03/05/2023
Alterado em 20/10/2023 |