A LIBERTINAGEM SE DESFREIA
No rítmo dos versos, a libertinagem se desfreia, Explorando os desejos que o corpo anseia.
Em palavras sensuais, o cerne se desnuda, Excogitando sobre si numa entrega absurda.
As rimas se intricam, num jogo de sedução, Desvendando segredos com louca emoção.
A métrica se rende aos suspiros do prazer, Enquanto a libidinagem se rende sem temer.
Metáforas flamejantes incendeiam a pele, A linguagem aquece, e a volúpia se compele.
Todo cenário tpossuído por cálido tesão, A lubricidade livre celebra a própria efusão.
E assim, na obscenidade solta e liberta, A voluptuosidade nos envolve e desperta.
Desnudando-se nas linhas, sem medo de ser, A luxúria se descativa, a nos enlouquecer.
Cleia Fialho
Enviado por Cleia Fialho em 28/09/2013
Alterado em 11/10/2023 |